A aguardada aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) tem se desenrolado como uma verdadeira novela no cenário financeiro brasileiro, com reviravoltas e desafios que parecem não ter fim. Desde o anúncio inicial da intenção de compra, em março de 2025, o negócio, avaliado em cerca de R$ 2 bilhões (ou R$ 3,5 bilhões em algumas projeções), que envolveria 58% do capital total do Banco Master (49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais), tem enfrentado uma série de obstáculos.

Controvérsias e Preocupações Iniciais

Logo no início, a operação gerou controvérsias. O Banco Master, conhecido por sua estratégia agressiva de captação de recursos, oferecendo rendimentos de até 140% do CDI, e por sua forte atuação no mercado de precatórios, levantou preocupações. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) destacou os riscos associados à concentração da carteira do Master em precatórios. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Ministério Público Federal (MPF) chegaram a pedir a suspensão do negócio e abriram investigações, apontando possíveis irregularidades.

Batalhas Legais e Aprovações Regulatórias

A saga jurídica incluiu um bloqueio inicial da compra por parte da justiça, decisão que foi posteriormente suspensa, reabrindo caminho para a continuidade da negociação, mas sempre dependendo das autorizações dos órgãos reguladores.

Em um desenvolvimento considerado crucial, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a aquisição sem restrições em 17 de junho de 2025. O órgão concluiu que a operação não traria prejuízos ao ambiente concorrencial, sinalizando um avanço significativo para a concretização do negócio.

Novo Capítulo: Irregularidades Apontadas pelo Banco Central – 30/06/25

[Fim da prévia – Assine para continuar lendo e entender as implicações, os benefícios para os envolvidos e as próximas ações da CVM nesta complexa investigação.]